Os Estados Unidos assistiram a uma alta repentina nas falências corporativas nos primeiros sete meses de 2025. De acordo com a Kobeissi Letter e a S&P Global Market Intelligence, houve 446 pedidos de falência por grandes empresas, marcando o maior número desde 2010 e um aumento de 12% em comparação com o pico da pandemia de Covid-19.
Somente em julho, foram registradas 71 falências — a maior contagem mensal desde julho de 2020. Essa tendência já superou os totais do ano inteiro de 2021 (405 falências) e 2022 (373 falências).
Quais setores foram mais afetados?
As indústrias mais afetadas foram:
🔹 Empresas industriais – 70 falências
🔹 Bens de consumo – 61 falências
🔹 Saúde – 32 falências
🔹 Energia – apenas 4 falências
Várias marcas icónicas americanas também colapsaram em 2025, incluindo Forever 21, Joann’s, Party City, Claire’s e a cadeia de farmácias Rite Aid.
As "Três Grandes" causas: Tarifas, obrigações e empréstimos
Os analistas apontam para uma combinação de fatores:
🔹 As políticas tarifárias de Trump – os EUA atualmente impõem uma taxa média de tarifa de 17,3%, a mais alta desde 1935. Enquanto grandes corporações conseguem negociar exceções, pequenas empresas ficam a pagar o preço total.
🔹 Aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, que aumentam os custos de financiamento.
🔹 Empréstimos mais caros – taxas de juros mais altas intensificaram a pressão financeira sobre as empresas endividadas.
No início de 2024, as despesas de juros representavam apenas 9,1% dos lucros líquidos das empresas. No final de 2024, no entanto, subiram para 7,1% do total da dívida para empresas menores, o nível mais alto desde 2003.
Pequenas empresas sob mais pressão
De acordo com a Câmara de Comércio dos EUA, mais de 236.000 pequenas empresas importadoras ( com menos de 500 funcionários ) importaram bens no valor de $868 bilhões em 2023. Essas empresas agora enfrentam custos anuais de tarifas superiores a $200 bilhões, enquanto lutam com encargos regulatórios adicionais.
As famílias endividadas reduzem os gastos
As famílias aumentam a pressão — a dívida total das famílias atingiu 18,39 trilhões de dólares.
🔹 Hipotecas: $12.94 trilhões (+$131B no Q2 2025)
🔹 Cartões de crédito: $1,21 trilhões (perto de máximas históricas)
🔹 Empréstimos automáticos: $1.66 trilhões (novo recorde)
O enfraquecimento do consumo dos consumidores — um dos principais motores do crescimento económico dos EUA — mina ainda mais a estabilidade.
Resumo: A onda de falências de 2025 destaca os efeitos combinados das decisões políticas, altas taxas de juro e aumento da dívida. Enquanto as grandes corporações conseguem proteger-se parcialmente, as pequenas empresas e os agregados familiares suportam o peso. A economia dos EUA enfrenta agora um teste crítico de resiliência, com consequências políticas e sociais à espreita.
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Onda de Falências nos EUA: Piores Números em 15 Anos Durante a Presidência de Trump
Os Estados Unidos assistiram a uma alta repentina nas falências corporativas nos primeiros sete meses de 2025. De acordo com a Kobeissi Letter e a S&P Global Market Intelligence, houve 446 pedidos de falência por grandes empresas, marcando o maior número desde 2010 e um aumento de 12% em comparação com o pico da pandemia de Covid-19. Somente em julho, foram registradas 71 falências — a maior contagem mensal desde julho de 2020. Essa tendência já superou os totais do ano inteiro de 2021 (405 falências) e 2022 (373 falências).
Quais setores foram mais afetados? As indústrias mais afetadas foram:
🔹 Empresas industriais – 70 falências
🔹 Bens de consumo – 61 falências
🔹 Saúde – 32 falências
🔹 Energia – apenas 4 falências Várias marcas icónicas americanas também colapsaram em 2025, incluindo Forever 21, Joann’s, Party City, Claire’s e a cadeia de farmácias Rite Aid.
As "Três Grandes" causas: Tarifas, obrigações e empréstimos Os analistas apontam para uma combinação de fatores:
🔹 As políticas tarifárias de Trump – os EUA atualmente impõem uma taxa média de tarifa de 17,3%, a mais alta desde 1935. Enquanto grandes corporações conseguem negociar exceções, pequenas empresas ficam a pagar o preço total.
🔹 Aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, que aumentam os custos de financiamento.
🔹 Empréstimos mais caros – taxas de juros mais altas intensificaram a pressão financeira sobre as empresas endividadas. No início de 2024, as despesas de juros representavam apenas 9,1% dos lucros líquidos das empresas. No final de 2024, no entanto, subiram para 7,1% do total da dívida para empresas menores, o nível mais alto desde 2003.
Pequenas empresas sob mais pressão De acordo com a Câmara de Comércio dos EUA, mais de 236.000 pequenas empresas importadoras ( com menos de 500 funcionários ) importaram bens no valor de $868 bilhões em 2023. Essas empresas agora enfrentam custos anuais de tarifas superiores a $200 bilhões, enquanto lutam com encargos regulatórios adicionais.
As famílias endividadas reduzem os gastos As famílias aumentam a pressão — a dívida total das famílias atingiu 18,39 trilhões de dólares.
🔹 Hipotecas: $12.94 trilhões (+$131B no Q2 2025)
🔹 Cartões de crédito: $1,21 trilhões (perto de máximas históricas)
🔹 Empréstimos estudantis: $1.64 trilhões (novo recorde)
🔹 Empréstimos automáticos: $1.66 trilhões (novo recorde) O enfraquecimento do consumo dos consumidores — um dos principais motores do crescimento económico dos EUA — mina ainda mais a estabilidade.
Resumo: A onda de falências de 2025 destaca os efeitos combinados das decisões políticas, altas taxas de juro e aumento da dívida. Enquanto as grandes corporações conseguem proteger-se parcialmente, as pequenas empresas e os agregados familiares suportam o peso. A economia dos EUA enfrenta agora um teste crítico de resiliência, com consequências políticas e sociais à espreita.
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