Ativos de criptografia na negociação de ações: aplicação e análise de riscos
Recentemente, muitas empresas e indivíduos começaram a considerar o uso de Bitcoin, Ethereum e outros ativos de criptografia, ou USDT e USDC como moeda de troca em transações de participação acionária. Esta abordagem pode, de fato, simplificar o processo de transação, reduzir custos e até mesmo facilitar o fluxo de capital transfronteiriço. No entanto, ao desfrutar dessas vantagens, também precisamos considerar cuidadosamente os potenciais riscos legais e comerciais envolvidos.
Análise de riscos legais potenciais
1. Risco de eficácia contratual
Em setembro de 2021, uma notificação emitida em conjunto por vários órgãos reguladores de países esclareceu que as moedas virtuais não possuem o mesmo status legal que as moedas legais e não devem ser utilizadas em circulação no mercado. Participar de atividades de investimento e negociação em moedas virtuais pode apresentar riscos legais, e os atos civis relacionados podem ser considerados inválidos.
Na prática, se ocorrer uma disputa, é muito provável que o tribunal considere o contrato de transação envolvendo ativos de criptografia como um contrato nulo por "violação da ordem pública e dos bons costumes". Isso significa que existe o risco de parcial ou total nulidade do contrato ao usar a moeda criptográfica como contrapartida em transações de ações.
Vale a pena notar que, nos casos civis e comerciais envolvendo Ativos de criptografia, o modelo de responsabilidade após a invalidação do contrato não é o "restaurar a situação original" convencional, mas sim um julgamento geral de "risco a ser suportado". Para transações de ações de grande valor, esse mecanismo de distribuição de responsabilidades apresenta um risco extremamente alto.
2. Risco de volatilidade de preços
A volatilidade dos preços de ativos de criptografia, como o Bitcoin e o Ethereum, é extremamente alta, sendo significativamente influenciada por emoções de mercado, eventos políticos e condições econômicas. Historicamente, ocorreram várias situações de aumentos e quedas drásticas. Por exemplo, em 2011, o Bitcoin caiu de quase 30 dólares para 2 dólares em seis meses; em 2017, caiu de 700 dólares para 340 dólares em 7 semanas; em novembro de 2018, houve uma queda de 10% em poucos dias.
Se você negociar com este tipo de moeda não estável, pode haver grandes flutuações de preço durante o ciclo de negociação, aumentando a incerteza das transações e o risco de disputas.
3. Riscos específicos dos ativos estáveis
Usar stablecoins algorítmicas como USDT, USDC, entre outras, como par de negociação também apresenta riscos especiais:
Risco de conformidade: tomando o USDT como exemplo, o emissor não conseguiu cumprir certos requisitos regulamentares em algumas regiões, podendo enfrentar restrições de uso.
Risco de congelamento de ativos: Se houver registros de transações com contas marcadas como de risco, o emissor de stablecoin pode congelar diretamente os fundos na carteira do usuário, sendo o processo de descongelamento caro e demorado.
Conclusão
Embora a utilização de Ativos de criptografia para realizar transações não seja estritamente proibida por lei no nosso país, os riscos potenciais não devem ser ignorados. Se houver um alto nível de confiança entre ambas as partes e o ciclo de transação for curto, com baixa probabilidade de controvérsias, teoricamente pode-se considerar o uso de Ativos de criptografia.
No entanto, ao realizar transações comerciais complexas, é fortemente aconselhável consultar antecipadamente uma equipe de advogados especializada, para tratar da conformidade dos documentos de transação e projetar um mecanismo de resolução de disputas direcionado, a fim de evitar ficar preso em um impasse comercial ou causar perdas significativas.
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Ativos de criptografia utilizados em transações de ações: riscos legais e estratégias de mitigação na prática
Ativos de criptografia na negociação de ações: aplicação e análise de riscos
Recentemente, muitas empresas e indivíduos começaram a considerar o uso de Bitcoin, Ethereum e outros ativos de criptografia, ou USDT e USDC como moeda de troca em transações de participação acionária. Esta abordagem pode, de fato, simplificar o processo de transação, reduzir custos e até mesmo facilitar o fluxo de capital transfronteiriço. No entanto, ao desfrutar dessas vantagens, também precisamos considerar cuidadosamente os potenciais riscos legais e comerciais envolvidos.
Análise de riscos legais potenciais
1. Risco de eficácia contratual
Em setembro de 2021, uma notificação emitida em conjunto por vários órgãos reguladores de países esclareceu que as moedas virtuais não possuem o mesmo status legal que as moedas legais e não devem ser utilizadas em circulação no mercado. Participar de atividades de investimento e negociação em moedas virtuais pode apresentar riscos legais, e os atos civis relacionados podem ser considerados inválidos.
Na prática, se ocorrer uma disputa, é muito provável que o tribunal considere o contrato de transação envolvendo ativos de criptografia como um contrato nulo por "violação da ordem pública e dos bons costumes". Isso significa que existe o risco de parcial ou total nulidade do contrato ao usar a moeda criptográfica como contrapartida em transações de ações.
Vale a pena notar que, nos casos civis e comerciais envolvendo Ativos de criptografia, o modelo de responsabilidade após a invalidação do contrato não é o "restaurar a situação original" convencional, mas sim um julgamento geral de "risco a ser suportado". Para transações de ações de grande valor, esse mecanismo de distribuição de responsabilidades apresenta um risco extremamente alto.
2. Risco de volatilidade de preços
A volatilidade dos preços de ativos de criptografia, como o Bitcoin e o Ethereum, é extremamente alta, sendo significativamente influenciada por emoções de mercado, eventos políticos e condições econômicas. Historicamente, ocorreram várias situações de aumentos e quedas drásticas. Por exemplo, em 2011, o Bitcoin caiu de quase 30 dólares para 2 dólares em seis meses; em 2017, caiu de 700 dólares para 340 dólares em 7 semanas; em novembro de 2018, houve uma queda de 10% em poucos dias.
Se você negociar com este tipo de moeda não estável, pode haver grandes flutuações de preço durante o ciclo de negociação, aumentando a incerteza das transações e o risco de disputas.
3. Riscos específicos dos ativos estáveis
Usar stablecoins algorítmicas como USDT, USDC, entre outras, como par de negociação também apresenta riscos especiais:
Conclusão
Embora a utilização de Ativos de criptografia para realizar transações não seja estritamente proibida por lei no nosso país, os riscos potenciais não devem ser ignorados. Se houver um alto nível de confiança entre ambas as partes e o ciclo de transação for curto, com baixa probabilidade de controvérsias, teoricamente pode-se considerar o uso de Ativos de criptografia.
No entanto, ao realizar transações comerciais complexas, é fortemente aconselhável consultar antecipadamente uma equipe de advogados especializada, para tratar da conformidade dos documentos de transação e projetar um mecanismo de resolução de disputas direcionado, a fim de evitar ficar preso em um impasse comercial ou causar perdas significativas.